Um balanço. Um swing. Uma mistura. Um blend. Esse é o Congonha Groove, Ilex Paraguariensis da mais pura dentro do pacote. Tipos de folha  distintos que combinadas entre terroir e processamentos entregam esse sabor que você vai conhecer agora.

Brasil colônia para o leste de Tordesilhas, ou seja, português, chamava a erva-mate de congonha. Os textos antigos trazem sempre essa expressão.  Com o perdão aos portugueses, mas definitivamente eles não tinham o fino trato com a planta. Tratavam-na como uma qualquer. Congonha pode ser muitas plantas, mas a Ilex Paraguariensis (que também apresenta grande variedade) que faz o chimarrão é diferente.

Congonha porque escutavam os indígenas pronunciarem algo parecido com kogõi, que significava para eles que aquela planta era algo que alimentava, sustentava, referindo-se ao mate. Em meio a várias congonhas e “ilex” que chegam a sacudir a mente, vamos falar de sabor. E que sabor. Texturas diferentes com folhas maduras que dão tom encorpado, aquela engomada no ponto, ervas curtidas em moagens que provocam o groove.

Aliás, pra encerrar as etimologias, a tradução do groove, uma palavra em inglês que significa sulco ou ranhura, mas na música representa uma sensação de mudança rítmica, que é intuitiva e atraente. Complexo de entender sem som. Mete um James Brown na caixa e tome essa erva pra entender perfeitamente. So good, so good…