O nome científico da erva mate: Ilex paraguariensis
A Ilex paraguariensis é uma espécie nativa da América do Sul, e bastante comum na vegetação nativa do Brasil, Argentina e Paraguai.
Também no sul do Brasil, o consumo da erva-mate é muito grande, o que mostra como a Ilex paraguariensis tem um papel sócio econômico e ambiental muito forte.
A erva-mate é uma árvore de pequeno porte e conhecida principalmente por ser a fonte da erva do chimarrão. Mas também tem aplicações como chá, tereré, e até usos terapêuticos pois auxilia no controle do apetite.
Além disso, é um importante agente para aumentar o metabolismo lipídico (e com isso, queimar calorias), e ajudar no controle do colesterol LDL e aumentar o colesterol HDL.
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E para completar, existem relatos de uso da Ilex paraguariensis em paisagismo, mesmo que em pequenas quantidades. A planta pode ser utilizada na formação de cercas-vivas informais, e também em bosques junto a outras espécies de árvores. Para finalizar, também pode ser utilizada em parques e jardins maiores.
De forma geral a Ilex paraguariensis é uma planta que gosta da companhia de outras árvores para crescer, e é criada melhor dessa forma.[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”22876″ alignment=”center” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” bg_image_animation=”none”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_link_target=”_self” column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_width_inherit=”default” tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid” bg_image_animation=”none”][vc_column_text]
A lenda da erva-mate
A Ilex paraguariensis tem um histórico antigo na América Latina, e seu consumo começou com os grupos indígenas Guarani e Quíchua.
E como uma boa origem indígena, existe uma lenda por trás do surgimento da erva-mate em suas terras.
A lenda conta que uma tribo indígena nômade estava alocada nas ladeiras das serras onde nasce o Rio Tabay. Quando retomou seu caminho nas estradas, um índio já velho e cansado pela idade avançada ficou ficou refugiado na selva. Ele estava acompanhado de sua filha Yaríi, que era muito bonita.
Em um dia qualquer, um homem com pele de cor estranha chegou ao esconderijo do velho. Este homem vestia roupas estranhas, mas foi recebido com generosidade pelo velho e sua filha.
Conta a lenda que o visitante era um enviado do deus do bem, que quis recompensar a generosidade e proporcionou algo que pudessem oferecer sempre aos seus visitantes.
O resultado foi brotar uma nova planta no meio da selva, que chamou de Caá-Yaríi, deusa que a protegia.
Desde então, a nova planta cresce, oferecendo folhas e galhos para preparar o famoso mate.
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Ilex brasiliensis: como o nome da erva-mate foi escolhido de forma incorreta
Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire, ou simplesmente Auguste de Saint-Hilare, foi um botânico, naturalista e viajante francês.
Este estudioso fazia parte do primeiro grupo de cientistas vindo da Europa para realizar pesquisas e explorações no Brasil Colônia entre 1816 e 1822.
Durante suas expedições pelo território brasileiro, o biólogo reuniu mais de 30 mil amostras, sendo 24 mil plantas e 6 mil animais.
Boa parte dos espécimes coletados foi descrito pela primeira vez na história em seus livros. Por isso, seus cadernos de anotações ficaram tão conhecidos.
Como já sabemos, o uso da erva-mate iniciou-se com os povos indígenas, porém durante a exploração dos anos 1820 Auguste de Saint-Hilare batizou a planta de Ilex paraguariensis.
Ainda que na época o biólogo acreditasse estar em solo paraguaio, mais tarde ele admitiu que seria mais adequado chamar a planta de Ilex brasiliensis, pois a planta foi encontrada pela primeira vez na região correspondente ao Estado do Paraná atualmente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” bg_image_animation=”none”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_link_target=”_self” column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_width_inherit=”default” tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid” bg_image_animation=”none”][vc_column_text]
O consumo da Ilex paraguariensis
Hoje brasileiros, uruguaios, argentinos e paraguaios (e na verdade, quem o quiser), consomem a erva-mate de diferentes maneiras. Porém o que é unânime é o consumo livre da erva, independente a forma de preparo.
Contudo, nem sempre a erva-mate teve o seu consumo liberado como hoje. Na verdade, no início do século 17, os padres proibiram o uso da erva. Ela era considerada a “erva do diabo”.
Este nome se dava porque os padres acreditavam que a erva-mate traria danos à saúde, levando ao vício e por ter efeitos afrodisíacos.
Entretanto, o uso pelos indígenas era elevado, aumentando a disposição para realização de tarefas do dia a dia.
Com a proibição, estes indígenas acabaram aumentando a ingestão de bebidas alcoólicas, o que causou uma queda no desempenho durante o trabalho.
Por isso, logo depois o consumo da Ilex paraguariensis foi liberado novamente.[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”22877″ alignment=”center” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” bg_image_animation=”none”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_link_target=”_self” column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_width_inherit=”default” tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid” bg_image_animation=”none”][vc_column_text]
Conclusão
Como podemos perceber durante o texto, o consumo da erva-mate como um hábito já havia iniciado nas aldeias indígenas.
Com o passar do tempo, este hábito foi passando de geração a geração, chegando no que temos atualmente. O consumo hoje acontece de diferentes formas, e seu uso é muito diversificado.
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